domingo, 26 de fevereiro de 2012

Évora,recantos, largos e praças por Joaquim Alberto Lourinho Carrapato









Alentejo

Eu nasci alentejana                            É banhada pelo sol,
Mas que coisa tão bonita!                 Pelas estrelas e luar,
E a força que nos emana                   Tem nelas coisas tão belas!
Esta planície infinita!                       Algumas, eu vou contar.

Sou de Évora, linda cidade,             Cidade com sua história
Que no mundo tem valor                Quem a sabe não se engana
Desde que foi conquistada              Seus monumentos de glória
Por Geraldes – o sem Pavor.           Da sua herança romana.
  
O Alentejo é grande,                       Açorda, Caspacho e Migas
Grande, lindo e majestoso,              São sopas do Alentejo,
Com seus pratos e sabores,            Há por aí bons cozinheiros,
 E seu azeite gostoso!                     Profissão que eu tanto invejo.


Catarina Rosmaninho (com a ajuda da sua avó)
5º A

A minha quinta

No Alentejo,                                             Lá na minha quinta,
 É onde eu gosto de morar,                   Eu gosto de passear,
Na minha quinta,                                     Ver lindas paisagens,
É onde eu gosto de estar.                      Elas são de encantar!

Na minha quinta                                       Gosto de ir passear,
Há chaparros e azinheiras                      Ao Alto de S. Bento,
 E também                                                 Gosto de lá ficar,
 Ervas trepadeiras.                                   Até entardecer.

Na minha quinta,                                     E é assim a minha quinta,
Mata-se o porco,                                    Com muitas coisas boas,
Fazem-se alguns enchidos,                  Onde gosto de morar,
E deliciosos cozidos.                             E gosto de contar.


Catarina Rosmaninho
5º A

Alentejo

No Alentejo                                                                    No Alentejo
Há a matança do porco                                                Há chaparros com fartura
Muitos enchidos                                                            Muitos campos
Deliciosos.                                                                     E planícies de aventura.
   
No Alentejo                                                              No Alentejo
Há a tradição da sesta                                            Há muitas azeitonas
Todos gostamos                                                      Fazem-se açorda e outras
De aproveitar os sonhos.                                      Deliciosas sopinhas.

No Alentejo                                                              No Alentejo
A vida é espantosa                                                 Gostamos de estar:
Há um pouco de tudo                                            Há muitas árvores
E bebe-se vinho muito bom.                                E campos para brincar.


José Miguel Santos
José Miguel  Mendes
5º A

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Évora é especial todo o ano

A cidade de Évora é pequena, tranquila. É uma cidade de brancura e sossego. É agradável para viver e para visitar, pois tem um vasto património monumental, aliás foi declarada Património da Humanidade pela Unesco.
Tem uma imponente e rica Sé, o Templo Romano, várias igrejas, a Praça do Geraldo, no centro da cidade, o Aqueduto de Água de Prata, a Capela dos Ossos, entre outras relíquias do passado. Adoro ir à Sé com os meus avós e estar na Praça do Geraldo, o coração da cidade. É uma praça grande, por vezes agitada, nomeadamente em altura de festas, feira do livro ou de outros eventos culturais. No centro da Praça, encontra-se uma bonita fonte. Os pombos costumam ir aí beber e eu gosto de me sentar num dos bancos que a rodeiam a conversar com os meus amigos ou ouvir o som da água a cair.
Évora é especial todo o ano, porém, para mim, destacam-se dois períodos. Em junho temos a feira de São João, no Rossio, paragem obrigatória para todos os Eborenses. Vivemos momentos de alegria, festa, descontração, pois coincide com o fim da escola e o inicio do verão. Também gosto muito de Évora pelo Natal, a cidade fica toda iluminada. No exterior da Igreja de Santo Antão, na Praça do Geraldo, ergue-se um grande presépio, desde pequena que gosto de vê-lo.
Do que gosto menos da cidade é da sua monotonia, pois não acontece nada de novo e tudo se repete. Tenho uma vida muito normal. Moro num bairro gigante. Aí gosto de andar de bicicleta, de jogar futebol, ténis e volleyball com os amigos.
Ando na escola André de Resende. Não é muito grande. Habitualmente, no intervalo, costumo passear pela escola com os meus amigos e falar do que aconteceu no fim de semana. No tempo de escola não podemos fazer grande coisa, pois temos que estudar. Adoro ler todo o tipo de literatura, mas o meu género favorito é o romance.
As minhas expetativas para o futuro são semelhantes às de muitos jovens da minha idade. Espero ir para uma boa faculdade e tirar o curso. Daqui a dez anos espero ver-me a viajar pelo mundo e a fazer o que gosto.

Raquel Copeto
8ºE  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

E há o «Alentejo» das professoras...


De terra batida, queimada,
                                                           P´lo Sol, assíduo e ardente,
Indiquem-nos, ó trilhos arados,
Os (escassos) locais ensombrados,
Que refresquem nossa mente !

Acolhe «Chaparro», em teu regaço,
Este povo são, hospitaleiro,
Que padece, estóico, de cansaço,
Suportando o calor, verão inteiro !

Repousem nossos corpos transpirados,
Fruto deste esforço tão penoso,
Ao  trabalharmos fustigados,
P´lo Sol, ardente e impiedoso!

Repouse, pois, por um momento,
Sob a  tua copa frondosa e imponente,
Este corpo tão sofrido e indolente,
Que assim refresca a mente e dá - lhe alento.

- Ó  «Chaparro» acolhedor e altaneiro,
Disperso, na planície de tez dourada,
Tu és o meu abrigo, meu companheiro,
Nesta profunda imensidão ensolarada.

Terra da minha paixão,
De horizontes sem fim,
A tua enorme beleza,
Estará sempre, com certeza,
Gravada no meu coração.


 Prof ª Maria Adelaide Porto
1 de fevereiro de 2012

Girassóis

                                      Girassóis, Rosalina Pereira

Girassol
iluminado
raia
algures
sobre
solos
outrora 
ignorados e
sós.

Filipe B. 
6ºB

Gira perante o sol
imitando-o
rodopia sem parar
amarelo vivo
sol a brilhar
sorrindo e deslumbrante
olhando um para o outro.
Lindos são os girassóis!

Paulo P.
6ºB

Gira em torno do sol
interessante facto
raio abrasador
alegre de sentir
semente que brilha
somente na terra.
Oh! Que linda planta
linda e bela, flor amarela.

Joana
6ºB

Grandes nos campos
impossível não olhar
redondo atrás do sol
alegram-me ao passar
seu dourado vislumbrar
suas fragrâncias cheirar
olhar para tanta beleza
imagino o seu despertar
sua cor a brilhar.

Margarida
6ºB

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Évora


Évora é uma pequena cidade, calma e tranquila. Aqui não há muitas lojas, nem centros comerciais, facto que lamento, mas mesmo assim  gosto da minha cidade, talvez por ter nascido aqui, pela humildade das pessoas ou até pelos campos que a rodeiam, até a minha vista se perder no horizonte.
A Praça do Giraldo é o centro de tudo. As pessoas, pacatas e pacíficas, vagueiam por ali. Pequenas e estreitas ruas saem dali como os ramos de uma árvore. Uma fonte dá vida àquele lugar. Os pombos saltitam à procura de um lugar para descansar, tornando aquele espaço mais pitoresco.
O centro histórico é rodeado por uma muralha como a dos castelos. O Templo Romano, também conhecido como Templo de Diana, é o cartão de visita da cidade.
O meu local favorito fica próximo de Évora. É uma pequena terra escondida por trás dos montes, chama-se Escoural, um refúgio calmo e bucólico. O seu ar é puro, a paisagem verde, os montes altos tocam subtilmente os céus, as casas térreas preenchem aquele paraíso, salpicando a rua de branco e amarelo .
Évora desperta-me tranquilidade, é o melhor lugar para estar, pensar… longe das grandes cidades, poluídas e barulhentas. As suas gentes são autênticas e humildes, transmitem-me segurança, confiança.
Vivo num bairro longe da cidade e da minha escola, mudei-me há pouco tempo para lá e ainda não conheço muita coisa, mas ali não se vê ninguém nas ruas, de vez em quando apenas passa um carro ou outro. Há um parque ali perto e muitos jovens da minha idade vão até lá, mas ainda não tive coragem para fazer amizades. Na verdade, ainda me estou a habituar, aliás, acho que aqui nunca me sentirei em casa.
A minha escola já está velhinha, mas eu não me imagino noutra. Há pessoas altas, baixas, magras, gordas, bons alunos, maus alunos, de todas as cores, como em todas as escolas , mas acho que, no fundo, somos todos bem aceites.
Daqui a dez anos imagino-me a tirar um curso e a assinar os papéis do meu ateliê… talvez aqui em Évora.

Ana Almeida
8ºE

O Alentejo



« O Alentejo»


Ó Alentejo, dá-nos
O teu amor, essas
Brisas e esse teu calor.

Ó Alentejo, és
Lindo de morrer.
Quando  se mata um
Porco, água na boca me
Começa a crescer.


Ó Alentejo, porque és
Assim? Tens muitos
Campos verdejantes
E flores sem fim.

Ó Alentejo, porque te
Estendes nessa planície?
Revela-nos, então,
A tua beleza, que não é em vão.

Ó Alentejo, dá-nos,
O teu amor, essas
Brisas quentes e esse…
Teu calor!




António Pereira
6ºA