quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Évora, única e especial

Évora é uma cidade portuguesa, situada na região do Alentejo. O seu centro histórico bem preservado é um dos mais ricos de Portugal, sendo declarado Património Mundial em 1986. Alguns dos seus principais monumentos são: Templo Romano, Sé Catedral, Igreja de São Francisco, Capela dos Ossos, Palácio de D. Manuel e Convento dos Lóios.
Contudo, o que torna a cidade única e especial não são só os seus monumentos, mas também a sua iniciativa e abertura para novas construções, incluindo a construção de uma nova fábrica de aeronáutica (Embraer) e a criação de uma linha TGV.
É uma cidade muito movimentada e visitada por turistas de todos os cantos do Mundo. É muito conhecida, não só pela sua história, mas também por características aliciantes como o branco das casas com o seu rodapé, normalmente azul ou amarelo, dando um aspeto de paz e de tranquilidade.
Évora é uma cidade com história, cultura, tradições, costumes e uma população simples e hospitaleira, sem estes ingredientes não seria uma cidade tão única e especial.


Márcia Mirador
8ºF
J. Carrapato

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Évora, cidade monumental!

      Évora, cidade monumental! As muralhas frias ocultam as relíquias do passado. O templo romano nasce no meio de um jardim, onde as flores florescem, as ervas crescem e os pássaros nascem. A Sé contempla a cidade, erguendo-se por entre as casas brancas harmoniosas. As pessoas simples e humildes vagueiam pelas ruas estreitas, que nascem das maiores ruas. A praça transmite convívio e alegria a este local pouco vasto. Os cafés de esquina regam os cantos das ruas. A maresia dos campos em volta da cidade deixa o ar passar por entre as ervinhas, tornando-o fresco no inverno e quente no verão. As lojas, em pouco número, recebem as pessoas com dedicação e humildade.
      As igrejas fortificam a cidade, tornando-a acolhedora e dando-lhe um ar antigo. O palácio D. Manuel, no centro do jardim público, representa os tempos manuelinos, onde os reis viveram.
      O Aqueduto das Águas de Prata percorre uma vasta parte da cidade.
       As casas, geralmente pintadas de branco, com o rodapé amarelo ou azul, são históricas, tornando-se especiais por as famílias antigas, de outros tempos, lá terem vivido. Cada casa tem uma história para contar.
      Um dos lugares que me cativa é uma aldeia, filha de Évora, a Torre de Coelheiros. Um local magnífico, com aproximadamente 817 habitantes.
      Esta aldeia cativa-me pela dignidade que tem em receber as pessoas que vão visitar as suas famílias. Na aldeia, o castelo magnifica as casinhas pequeninas que dão vida às pessoas, o jardim, regado diariamente, permite que as crianças aí possam brincar e usufruir desse local. A escola situa-se no interior do castelo, onde as crianças aprendem e conhecem a vida.
      O campo em volta da aldeia torna-a uma ilha, rodeada das mais pequenas ervinhas, às maiores árvores. As pessoas mais antigas confortam-se no doce lar das suas casas.
      Esta aldeia, como Évora, tem bastantes costumes, como a matança do porco, a ceia no Natal, o borrego pela Páscoa e alguns pratos típicos, como a açorda, as migas e a carne de porco à alentejana. Pratos que dão vida à cidade e à aldeia, tornando-as tão especiais.
      Évora é a filha de Portugal, a Torre de Coelheiros é a filha de Évora, os locais monumentais que me dão vida e, no futuro, espero que continuem especiais para mim e que me façam recordar os melhores momentos, pois é destes que a vida é feita.

Daniela Alvarinho
 8ºE

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Quando eu for grande...

      Quando eu for grande vou ser jogador de futebol, correr pelo campo e marcar golos, vou ser polícia para ajudar as pessoas e prender ladrões.
      Quando eu for grande vou ser bombeiro, apagar fogos e ajudar as pessoas, vou ser médico para que as pessoas se sintam melhor.
       Quando eu for grande vou ser professor e ensinar os meninos e meninas, vou ser cientista para conhecer melhor a natureza.
       Quando eu for grande vou ser astronauta para ir ao espaço e ver a Terra e ir à Lua.
       Quando eu for grande vou ser piloto de aviões e voar pelos céus e ver as nuvens a passar.
        Quando eu for grande vou ser feliz, essa era a vida que eu gostava de ter. 

 Henrique Ramalho
6ºB

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Évora de contrastes

           A histórica e pacata cidade de Évora apresenta uma nítida herança romana. Como diria Astérix, “estes romanos loucos” deixaram-nos vestígios daquilo que foi uma época de grande avanço e conhecimento do mundo.
           A cidade está inserida no clima e relevo tipicamente alentejanos. O clima é de contrastes, frio no inverno e muito quente no verão, a planície impõe-se, quebrando-se aqui e além com suaves ondulações. As casas são baixas, de paredes brancas e de telhados cor-de-laranja. Estas características, especialmente o branco, favorecem a frescura, a liberdade e a linda regularidade que a compõe. Ao percorrer as ruas, de casas e população envelhecida sente-se que por aquelas passagens se mistura o passado com o presente, o velho com o novo, o antigo com o moderno. As fronteiras da cidade são desenhadas por uma majestosa e petrificada muralha que mantém o seu cerco serrado.
           Porém, não é o clima, os monumentos ou as casas que constituem a maior riqueza da cidade, mas sim as pessoas e as suas tradições que permaneceram conservadas dentro de cada um.

Fernando Costa
 8ºF

Quando eu for grande...

       Quando eu for grande gostava de ser arquiteta, porque gosto muito de desenho rigoroso como a geometria e assim poderia desenhar a minha casa de sonho. Também gostava de tirar outro curso chamado design de interiores, pois aprecio muito a decoração e assim dava a possibilidade de fazer pessoas felizes decorando a sua casa e não só…
    Acho que ser arquiteta é uma profissão importante porque a estrutura das casas depende do trabalho dos arquitetos e também dos construtores civis. Se estes trabalhos não forem bem realizados as pessoas não terão casas para viver. Ser arquiteta também é uma profissão interessante porque os monumentos que eu desenhar, se estiverem bem elaborados, poderão vir a ser património mundial ou embelezar as cidades. Também poderia ver outras pessoas a construírem o edifício ou monumento que eu desenhei e isso queria dizer que eu tinha feito um bom trabalho.
    Gostaria de ir viver para Barcelona, cidade onde viveu um grande arquiteto, Antoni Gaudi, e porque tem muitas obras com vários estilos arquitetónicos.
    Espero um dia vir a ser uma famosa arquiteta.

Margarida Janota
6º B

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Alentejo é pacato e sereno

          A cidade onde eu vivo, Évora, foi classificada como Património Mundial pela UNESCO, em1986, devido à boa preservação do seu centro histórico.
          A paisagem desta região – Alentejo- é muito bela, com os campos de cereais, de pastagem, florestas de sobreiros e vinhas que se estendem ao longo da planície, dando um tom colorido ao cenário.
           O Alentejo é pacato e sereno, o branco é a cor predominante das paredes das casas tradicionais e reflete paz, harmonia, liberdade… As calçadas construídas em pedra fria em tons de preto, cinzento e branco, formando figuras abstratas muito belas, são alternadas.
           O local que me cativa mais nesta cidade é a paisagem campestre, mesmo em frente à minha casa. É um sítio sossegado, longe do barulho e da confusão e com uma beleza extrema na Primavera. A paz que aí encontro é imensa e a tranquilidade também.
            Ando na escola André de Resende, as memórias que guardo desta escola são esplêndidas, cheias de gargalhadas, por vezes, no meio de gritos e choros, mas as experiências que se vivem em criança preparam-nos para o futuro e é isso que realmente conta.
            A minha vida não é de todo perfeita, mas é boa. As coisas mais importantes para mim são os meus amigos e a música. Se me tiram a música… tiram-me tudo! Com ela os meus problemas desaparecem, como se não existissem naquele momento e, aí sim, a vida fica perfeita.
            Do futuro espero ter uma família, ter um trabalho e sobretudo ser feliz!!!

Cristina Saraiva
8ºF

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Minha Casa

Vivo no campo                                                                           
com muito prazer                                                          
árvores, pássaros                                                                      
melhor viver                                                                               
do que carros e máquinas                                                    
sempre a mexer

Acordo com o galo                                                              
adormeço com os grilos                                                 
oiço pássaros a cantar                                                        
que lindo ouvir

Ao meu lado                                                         
existe uma quinta tradicional                                
com o campo dourado                                                      
e um lindo azinhal

Existe um castelo                                                    
como o da Rapunzel                                        
pintado com amarelo                                                          
que parece mel

Também há uma igreja                                        
  com um galo no telhado                                        
um sábio que corteja                                               
e nos indica o nosso norte amado

Há missa, para todos                                           
toda a gente é bem vinda                                                 
para saudar Jesus                                                     
e a nossa igreja linda     

Sofia Rocha
7ºB

Templo Romano

      De tantos locais de Évora, decidi focar-me num: o Templo Romano. Embora muitas das suas colunas já se tenham perdido, aí ainda conseguimos sentir a fusão do presente e do passado, o silêncio doce que nos traz calma e paz e que torna aquele local o ponto mais especial de toda a espantosa cidade. Talvez por esta razão Évora tenha sido declarada património mundial.
    Algo que também se destaca é a brancura desta cidade. Para qualquer casa que olhemos,encontraremos o nosso branco, aquele tipo de branco que nos chega a transmitir uma imensa tranquilidade.
Évora, embora não possua muita tecnologia, é uma cidade histórica e Histórica será para toda a História.

Raul Sarkar

Os olhos também comem

O centro histórico de Évora é um dos mais ricos de Portugal, sendo assim considerada cidade-museu e Património Mundial. As suas maravilhosas igrejas e conventos escondem histórias que perduram através do tempo, como por exemplo, a Sé de Évora ou o Convento da Cartuxa.
A maravilhosa praça do Giraldo, situada no centro de Évora, é de visita obrigatória pela beleza da sua igreja e pela brancura, harmonia e simplicidade de alguns edifícios. Uma das ruas que sai da Praça do Giraldo era a antiga judiaria.. Ao longo do ano, podemos desfrutar de bons momentos de descanso e de descontração nas suas esplanadas, enquanto apreciamos os arcos e o casario branco que a rodeia. Uma fantástica fonte ergue-se na praça com as suas oito carrancas que correspondem às oito ruas que aí desembocam.
     Caminhando por Évora somos perseguidos pelo branco das casas que enche o nosso espírito de paz e de tranquilidade e a calçada conduz-nos até recantos e sabores inesquecíveis. Quando nos sentamos à mesa não conseguimos resistir a uma perfumada açorda alentejana… Évora também nos seduz pelos seus sabores.
          A nossa especialidade, a que cativa as pessoas de fora, é a gastronomia. Pratos de caça, queijos de Évora, açorda, sopa de tomate, sopa de cação, carne de porco à alentejana são alguns dos sabores que fazem crescer água na boca. Os enchidos resultantes da matança do porco também são muito apreciados.

Maria Alice Capucho, 8ºF
David Sezões, 8ºE

Évora, uma cidade única, património mundial

Sou o João Santos, tenho 13 anos e vivo em Évora, uma cidade única que é património mundial e local de paragem para vários turistas, ao longo de todo o ano, devido aos inúmeros monumentos e locais históricos, que a cidade há tanto tempo conserva, nomeadamente o Templo de Diana, a Sé Catedral, a Igreja de São Francisco, a Praça do Giraldo, o Aqueduto das Águas de Prata, a Igreja de S. Brás, as Portas de Moura e tantos outros que ainda hoje deslumbram milhares de visitantes todos os anos.
Os alentejanos (naturais do Alentejo, região onde se situa Évora) há muitos anos que são considerados os preguiçosos do país, associando-se ao Alentejo a imagem de um homem debaixo de uma oliveira a dormir, mas, pelo contrário, aquilo com que as pessoas se depararam é com habitantes que, simplesmente, não têm tempo para parar.
A zona que mais me agrada nesta bela cidade é o Jardim Diana que se localiza mesmo em frente ao Templo Romano da cidade. Este era dedicado ao culto imperial e é também o que resta do antigo fórum romano de Évora. Agrada-me, também, por ser uma zona onde existem muitos outros monumentos importantes da cidade, como por exemplo a Pousada/Convento dos Loios, a biblioteca municipal, a Sé Catedral e o fórum Eugénio de Almeida, local onde são exibidas exposições de grandes artistas internacionais, para todas as pessoas poderem ver.
Eu ando numa escola chamada E.B. André de Resende, formada por vários blocos de salas, distribuídos num vasto espaço de terreno, onde encontramos árvores, canteiros, bancos, onde nos sentamos durante os intervalos. Praticamos educação física num grande ginásio, que tem todo o conforto para a sua prática.
Gosto da minha escola por ser o local onde aprendo a preparar-me para o futuro, mas, para mim, a escola ideal seria a virtual. Não haveria necessidade de sairmos da nossa casa, teríamos acesso a toda a informação que temos na escola, faríamos amizades na mesma e evitaríamos as horas de ponta, de entrada e saída do espaço escolar. Tenho a certeza que até os professores gostariam de adotar este método de trabalho.
Daqui a dez anos gostaria de conseguir o emprego dos meus sonhos, para o qual os meus professores me preparam, atualmente, e não ficar na “prateleira” dos desempregados. Penso que é uma situação frustrante andar a estudar uma vida inteira e não ver os frutos desse trabalho.

João Santos                                                                                       
  8ºE

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Évora é única.

       Chamo-me Helena e venho falar da minha cidade. Évora é única. As ruas… as ruas são quase todas em calçada, estreitas e repletas de História. Cada rua tem uma história para contar. Aqui não há fóruns nem centros comerciais, mas passamos sem isso.

      O monumento mais importante desta cidade é o belo e antigo Templo Romano. Fica no centro da cidade e é sempre encantador passar por lá, principalmente à noite, quando está tenuemente iluminado.
      O local que mais me cativa em Évora é a praça do Giraldo, sobretudo de manhã, quando nos fins de semana a percorro serenamente, sem pressa, para fazer compras ou passear… Pressa é algo que por aqui não predomina. Os alentejanos – naturais da região do Alentejo, onde fica Évora - são calmos, pacatos e descontraídos. São amantes da natureza e do meio rural. Costumam ir para o campo desfrutar da beleza primaveril que cativa pela sua cor e cheiro, abrindo o apetite para a gastronomia tradicional da segunda - feira de Páscoa: o borrego e o folar.
            Évora é uma cidade que me desperta imensos sentimentos e emoções. É uma cidade romântica com locais encantadores para conviver, conversar, namorar…
      O meu bairro situa-se a cerca de três quilómetros da cidade. É o bairro mais calmo de Évora, um lugar onde não há barulho e os vizinhos são simpáticos… Tenho lá imensos amigos, todos mais velhos do que eu, mas as amizades não escolhem idades. Tem uma vista magnífica, do meu quarto avista-se toda a cidade e é emocionante acordar e avistar a imponente paisagem.
      A minha escola fica perto da minha casa, o que é muito vantajoso. É na escola que estou com os meus amigos e passo a maior parte do dia, pois em Portugal temos uma carga horária bem pesada.
      No futuro, a vida por aqui adivinha-se complicada, a minha geração será a mais afetada. A falta de emprego preocupa toda a gente, quer dizer, os que querem trabalhar, claro, mas talvez um dia tudo melhore…

Helena David,
8ºE

Vivo em Évora



Vivo em Évora, uma cidade no norte do Alentejo, muito pequenina, mas, ao mesmo tempo, única e especial. Évora é como uma pessoa no meio de uma praça cheia de pessoas, mas que se destaca por ser tão linda… É uma cidade que transborda culturas e tradições.
A brancura de Évora é fora do normal, deslumbrante… se formos a outra cidade do país, constatamos que Évora é mais bonita…
No outono, Évora fica nostálgica, com tons de castanho, dourado, amarelo e ruas ladeada de árvores altas e lindíssimas, com folhas a rodopiar no ar e nas calçadas…
No centro histórico, encontramos alguns monumentos magníficos como o Templo Romano, a Catedral e o Palácio de D. Manuel.                           
O local da cidade que mais me cativa é, sem dúvida alguma, o largo Conde de Vila Flor, onde se situa o Templo Romano e a Biblioteca Pública. Esta é um edifício enorme e bastante charmoso, onde além de se cultivar o gosto pela leitura, também se desenvolvem algumas atividades culturais.
Os costumes & tradições de Évora são, por exemplo, a matança do porco e a feira de São João, em junho. No âmbito da gastronomia, temos a açorda e a carne de porco à alentejana. Em Évora, existem também lendas bastante conhecidas como a lenda da Igreja de Nossa Senhora da Boa-Fé, a lenda da Cruz do Preto, entre outras.
Évora é única, uma cidade monumental, cheia de importantes vestígios do passado. Adoro viver em Évora!!

  Teresa Costa
8ºE         

Évora


            Évora
A cidade não é muito grande, o trânsito não é exagerado, exceto naqueles dias de chuva torrencial, nos quais parece que todos os carros se juntam no mesmo sítio e o semáforo só transforma aquela irritante luzinha luminosa num verde esperançoso de maneira a suspirar alívio e a fazer-nos pensar que podemos chegar a horas, uma eternidade depois. De noite, tudo parece moribundo, nem uma mosca se atreve a bater as asas para longe daqui e atravessar o mortal silêncio; apenas os grandes candeeiros das ruas produzem uma somítica e atrevida luz, de maneira a iluminarem o caminho a quem se perde nas pequenas ruelas. Em nada esta pequena e melancólica cidade se compara com os grandes centros que, com luzes incandescentes e euforia incansável, não param de mexer e remexer extravagantemente, mas por vezes sabe bem respirar o ar menos poluído, sem constrangimentos e preocupações do dia seguinte que esta cidade nos proporciona.
            O lugar mais cativante em toda a cidade, para mim, é aquela rua inclinada, subindo interminavelmente a direito, repleta de ingénuas laranjeiras e terminando num local que tão boas memórias dos tempos irrequietos me traz, a minha antiga escola. Este sítio continua a ser a minha inspiração. Às vezes, percorro-o no meu caderno, decorado esporadicamente pelos meus momentos pensativos, por jogos solitários e desenhos primitivos mesmo a partir de um risco, nas últimas folhas. Com o caderno numa mão e o lápis noutra, subo e imaginariamente trepo a rua, com a brisa fresca dos dias primaveris e a vista esplendida das flores de laranjeira que hão de brotar para transmitirem um odor a pureza único àquele local, ou então, com a brisa abrasadora dos quentes dias de verão a aquecer-me o espírito e o cheiro suculento das apetitosas laranjas penduradas nas árvores e outras tantas caídas e abertas no chão que, ao inalar constantemente, invadem a minha mente. E mesmo quando o meu confidente caderno fica cheio, sei que o meu coração nunca há de ficar cheio de todos aqueles inesquecíveis momentos.
            A minha doce casa onde repouso, descanso, onde tudo é o meu sonho. Ahh! Não há nada melhor que o nosso pessoal e aconchegante lar! Da janela do meu quarto observo, todas as noites, as estrelas profundas, cintilantes e o luar cremoso e contrastante no céu escurecido por um qualquer pestanejar de olhos, que só retorna ao movimento na manhã seguinte; iluminam o meu vivido quintal, o meu cantinho de relva. Naquela pequena mata, por vezes, o meu curioso telescópio descobre, entre cheiros distintos e luzes artificiais, novos brilhos em mim e no céu. No meu sótão, uma abertura tão extensa quanto a rua onde me passeio deixa entrar a luz que me irradia a dia e a alma. Daquela destapada abertura alcanço além do que os olhos alcançam, sinto além do que o coração sente, porém quando começo a raciocinar, penso no que é aquilo para que estou a olhar. No qual as casas pálidas refletem a luminosidade, as ruas alinhadas de alcatrão, para tantas quedas me recordarem o parque que, mesmo desbotado pelo sol, não desbota os sorrisos daqueles que por lá passam; tudo isto emerge em mim a melhor sensação de sempre … a sensação de quem eu realmente sou, de onde estou, a sensação de ser alguém!
            Estes sentimentos de relaxamento, de conforto, de paz são os que esta cidade me desperta, pois a cidade de Évora é a minha cidade e nela sinto-me em casa e no meu coração será sempre tratada como tal!


Carolina Santos Martins
8ºE

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Olá, amiga Évora!

Évora, 15 de novembro de 2011

Olá amiga Évora!
   Tudo bem? Olha há pouco tempo, quer dizer, ainda nas férias de verão, eu e a minha família fomos dar um passeio cultural, pelas tuas lindas ruas e também fomos visitar alguns dos teus museus e monumentos. Ficámos um pouco surpreendidos com os preços que nos cobraram para ver os teus locais de cultura e história. Pois! Porque com a crise que está instalada torna-se difícil fazer muitas visitas destas.
   Bem, com tantas coisas que tenho para te contar já me estava a esquecer. Há uns dias passei pela tua zona industrial e deparei-me com um grande e extenso espaço de terreno vedado com inúmeras placas de proteção. Mas a minha mãe explicou que era a obra do “Fórum Évora”.
   Finalmente! Nunca mais via o dia de termos cá um cinema outra vez.
   Ainda bem que já só falta para aí um ano e meio para tudo ficar pronto, porque com isto também vai haver mais postos de trabalho, o que é muito importante para ti e para os teus habitantes.
   Eu iria adorar se tu fosses um pouco mais saudável e limpa. Quero que sejas uma grande cidade!
   Havia muito mais para falarmos mas a tinta da caneta já é pouca.
   Espero visitar muitos mais dos teus locais interessantes.
   Espero notícias tuas em breve.

   Um beijinho.
Ana Luísa
6ºG

Évora amiga

Évora, 15 de dezembro de 2011
Amiga Évora!
   Queria dizer-te muitas coisas, mas não sei como começar.
   Adoro quando, ao fim de semana, eu e os meus pais passeamos pela cidade e vou descobrindo coisas que não sabia que tinhas.
   Tens uma enorme beleza nos teus monumentos, de noite adoro ver as luzes a refletirem nas tuas muralhas.
   Mas também gostava que tivesses cinema, porque adoro ver filmes e quando os quero ver tenho de ir a outras cidades.
   E se tivesses mais sítios onde nos divertíssemos? Seria bom para ti, pois tinhas mais visitantes.
   Ainda há sítios em ti que não conheço, mas um dia gostava de os poder visitar.
   Gostaria de estudar nos belos claustros da tua universidade.
   Gosto muito de aqui viver e sei que estamos a crescer juntas.
   Daqui a uns anos gostaria de continuar a ver-te maravilhosa e continuar a ter orgulho em ouvir as tuas histórias e os teus encantos.
   Assim me despeço com um enorme beijinho da

 Filipa Sousa
6º G

Monumentos de Évora

Pequena cidade de Évora
Uma cidade de Portugal
E Património Mundial
Com os teus monumentos
Em muito bom estado
Com o Templo Romano
Construído no século III,
E o Aqueduto de Água de Prata
A fonte da Praça de Geraldo Geraldes
E a Muralha de Évora preservada com muito amor.
E sem esquecer a Igreja da Sé
E é aqui que podem ver
Os tesouros da cidade de Évora
Que tem muito orgulho em os ter.

Miguel Varela
    6º G       

Cidade de Évora

Querida cidade de Évora
Terra onde nasci,
Terra onde cresci.
Não desesperes um dia
Se eu partir
Nem chores lágrimas sem fim
Porque levarei no meu coração
A cidade onde cresci.
           
 Miguel Varela
6º G       

Querida Évora:

Évora, 15 de dezembro de 2011
Querida cidade de Évora!
Como é que tens passado? Já sei que, ultimamente, tens tido mais lojas. Estás a gostar?
Eu gostava muito de me encontrar contigo. Podíamos ir beber um café à tua praça principal e contavas-me a lenda do Geraldo Geraldes. Depois, podíamos ir visitar todos os teus monumentos e, em simultâneo, contavas-me toda a tua história, quem viveu contigo, o que ganhaste, quais foram as principais épocas da tua vida…
Que tal achas desta ideia?
No entanto, deixa que te diga, que és muito bonita, um património mundial, mas gostava que tivesses um cinema, um centro comercial e um parque infantil em cada bairro. Podias também melhorar algumas ruas, prédios em ruínas e jardins.
Não fiques triste, porque eu gosto muito de jogar à bola na tua relva, de andar de bicicleta pelas tuas ruas e de ir ver os teus espetáculos.
                                   Estou desejoso de te conhecer melhor!
                                                                       Beijinhos
                                                                       Bruno Assunção,  6ºG

domingo, 8 de janeiro de 2012

Uma cidade antiga e humilde, a minha cidade


Uma cidade antiga e humilde onde a calma paira dia após dia, com a leveza da natureza . Uma cidade com história e repleta de ilustres figuras.
  Nela existem vários recantos e eu tive oportunidade de escolher o meu. Lá, sinto-me bem, confortável. Tranquiliza-me, é como se estivesse ali nascido! Sabes, quando fechas os olhos e só te imaginas lá, naquele lugar...diferente de todos, mas que só tu sabes o que ele te transmite? É isso mesmo... eu sinto-o e faz-me sentir diferente, como se visse as almas queridas de quem tanto tenho saudades.
  Na época do verão abrasador, pelas festas populares, faz-se tradicionalmente a fogueira das portas da Avis. Para lá e para cá, andam pessoas saltando numa folia contagiante. Outra comemoração muito importante desta cidade é o 25 de abril, que representa o fim da ditadura em Portugal. Nesse dia, à meia-noite, lançam-se foguetes em nome da tão ansiada liberdade. É emocionante, porque ainda hoje há pessoas que presenciaram a verdadeira revolução de abril e choram ao recordar o que viveram.
Esta é a minha cidade. A serenidade da brancura caída sobre cantos e recantos torna Évora uma bela cidade. Mal desmaia o sol e sobe a noite, ganha outra vida junto de luzes ténues que lhe conferem um ambiente medieval. Na nebulosidade do tempo, o ar tem um cheiro a castanhas quentes, Évora tem a sua história e aqui cada um tem a sua.

Daniela Geadas
 8ºE


Évora, cidade museu


Évora é a sede de um dos maiores municípios de Portugal. Pode-se chamar a Évora «Cidade Museu», pois o seu centro histórico bem preservado é um dos mais ricos em monumentos em Portugal. Aí encontramos vários monumentos como o Templo Romano que se situa no ponto mais alto da cidade. Évora, a cidade onde eu nasci, foi declarada em 1986 Património Mundial pela UNESCO.
Évora está rodeada de muralhas e no seu interior salienta-se a tradicional pintura das casas em cal (branco). Em Évora é tradicional a cor branca que traduz a sensação de paz e de tranquilidade.
    Em Évora gosto mais da Praça do Giraldo, pois é o coração da cidade. Num lado, podemos observar o Banco de Portugal e do outro a Igreja de S. Antão. No centro da Praça destaca-se a grande e imensa fonte manuelina no cimo da qual podemos ver uma bela coroa real.
   O que eu gosto mais na Praça do Giraldo é de passear ao longo de uma extensa arcada ao longo da qual encontramos pequenas lojas.
Em Évora, existem costumes e tradições, como por exemplo, o folclore, um dos grupos folclóricos chama-se «Flor do Alto Alentejo». Temos ainda os cantares alentejanos.
    Évora suscita em mim a sensação de antiguidade, mas também de paz e sossego, pois lembro-me que, quando era mais nova, ia para o campo tratar das ovelhas com o meu bisavô e cuidar das flores com a minha avó. Évora está rodeada de campo, isso agrada-me porque no contacto com natureza só se ouve o chilrear dos pássaros e, nas tardes de outono, a brisa do vento.
     O meu bairro situa-se fora da cidade, é um bairro com uma construção nova, em que já não se vê a tradição dos rodapés em tons de amarelo e azul. A minha casa situa-se ao pé do campo, onde posso andar de bicicleta. O campo faz-me descontrair dos meus pensamentos, tenho tranquilidade e posso respirar o ar puro da natureza.
     Estudo na escola André de Resende, onde passo a maior parte do tempo, foi lá que fiz novas amizades e onde aconteceram algumas zangas, mas sempre gostei de aqui estar.
      No dia-a-dia vou para a escola e, duas vezes por semana, vou para a equitação para libertar o stress. Gosto de viver rodeada de animais, tenho muitos no quintal e na minha casa. Também gosto muito de pintar coisas abstratas que são fruto da minha imaginação. Não sou uma amante de leitura, mas, por vezes, é necessário ler para saber mais.

Ana Direito
8ºF