segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Soagem, dentes de leão e margaridas

                                                                                          J. Carrapato

Que bem que se está no campo…
sentado nas ervas
à beira do lago
à pesca do tempo que passou
enquanto os campos dormiam!

Eu ouvi um passarinho
quando o inverno acabou
era primavera  no campo
e o passarinho cantou.
 6ºB

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Évora, numa tarde de primavera

                                                           Alfazemas, Rosalina Pereira

Verdes são os campos
pintalgados de lilás
salpicados de dourado
sombreados de paz.

Cheira bem,
cheira a campo
um aroma intoxicante.
A brisa fresca, suave
debaixo de um sol abundante.
6ºB



Alfazemas, de Rosalina Pereira

Alentejo rural. A primavera envolve tudo e todos: sente-se na pele a aragem leve, breve e perfumada das alfazemas. Se aqui estivesse um pintor, podia pintar uma bela aguarela. Se fosse um fotógrafo, escolhia o melhor ângulo para captar as belas e verdes copas das azinheiras ao fundo, que emprestam ao chão uma sombra fresca neste nosso Alentejo. Pelo chão está diluído o arco-íris, num belo tapete de flores amarelas, brancas, lilases e azuis. Podia ser um bordado, a ponto de Arraiolos, talvez. E ao viajante atento não escapariam os fiapos de algodão-doce que preenchem o céu. Está-se bem, aqui. Bem no centro das alfazemas. 

Ana Silvério
9ºE

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A arte abstrata da Vida

Sonhos e pensamentos,
curvas e linhas sem fim,
projetos e desenvolvimentos
falhados…
Falsas realidades e leis
incorretas de viver…
Formas ilegais de sonhar
e medos por decidir…
Insanidade crítica
e sentimentos ocos
nas palavras…

Tudo isto é vida,
mas nem tudo serão
maneiras felizes de viver…

Tudo isto pode ser arte,
mas nem tudo tem razão de ser.

Rita Clérigo
9º B

Mundo Marcado

Seja marca verdadeira
ou comprada lá na feira,
o que se vê? É o que interessa,
pois o lugar da compra é conversa.

Mesmo sem darmos por nada
podemos verificar
que da cabeça aos pés
elas nos ocupam um lugar.

É o boné, é o relógio,
são as calças e a blusinha:
as marcas são fundamentais
p’ra podermos estar na linha.

Não é só nas roupas e adereços
 que  as marcas estão presentes.
Em quase tudo o que nos rodeia
elas lá estão, sempre presentes!

É a guerra das marcas, pois é,
todos querem mostrar mais.
Quem as compra faz publicidade
e de graça, o que é de mais!

Laura Rosado
9ºD

Mais além

Quando olho para as estrelas
Vejo mil olhos encantados
Vejo confidentes para a vida
Vejo caminhos iluminados

Quando olho para as nuvens
Vejo formas sem idade
Vejo com a imaginação
Vejo mil sonhos de liberdade

Quando olho para a Lua
Vejo um espelho de magia
Vejo trilhos de certezas
Vejo a calma e a sabedoria

Quando olho para o Sol
Vejo a luz do otimismo
Vejo o fogo da confiança
Vejo o calor do altruísmo

Quando olho na escuridão
Vejo a incerteza e o medo
Vejo negras formas de susto
Vejo a incerteza e o segredo

Quando olho para o céu
Vejo o azul da serenidade
Vejo o doce véu da melancolia
Vejo a inocência e a verdade

Helena  Carvalho
9.ºE

domingo, 20 de novembro de 2011

Monte alentejano

                                                Monte Alentejano com Horta, Eduardo Salvação Barreto

O sol bate nas casas
pintadas de branco.
A harmonia reina 
no monte alentejano…
Os animais abrem os olhos
à luz do sol e
o galo canta …
As pessoas acordam felizes,
num mundo verdejante
como se tudo fosse perfeito…

Rita Fialho
6º G

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A minha rua


No Alentejo
Predomina o branco
E a cidade de Évora
Tem muito encanto

Na cidade de Évora
Existia o Professor Alfredo Reis
Que gostava de regras e leis

De noite
Existe muita calma
Porque o sol desaparece
E toda a gente sossega a alma.

Na nossa terra
Há muita nostalgia
Mas também
Existe muita magia e alegria.

Gonçalo Rosado
6º D.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Monte alentejano


MONTE ALENTEJANO
Momentos calmos,
Onde se vê a
Natureza verdejante
Temporariamente,
Em vez do barulho dos carros

Ao nascer do sol,
Logo tudo a acordar
E a espreguiçar
Num sítio maravilhoso!
Tanta verdura a aparecer
E o galo a cantar…
Jogos de cores intensas

Aparecem nas vastas planícies,

Nelas podes afirmar sem favor

O Alentejo é… amor!

Marco Calado
 6º G